O choro do recém-nascido é uma grande preocupação para as mães, já que é uma das poucas formas de reação do bebê. Nos 3 primeiros meses de vida, que é um período de adaptação, o bebê é muito imaturo neurologicamente e o chora frequentemente. Isso normalmente passa após o 3º mês de vida, quando o bebê está mais amadurecido, até então ele chora se estiver sujo, molhado, com frio, com dor, simplesmente porque está sozinho ou por sentir-se incomodado em virtude de ma doença grave, por isso, sempre que uma criança apresentar um choro constante, ela deve ser levada ao pediatra para um exame completo, mesmo sabendo que a cólica é a causa mais comum do choro nesta fase.
Embora muita gente pense o contrário, a cólica não é necessariamente produzida pela amamentação, ou seja, o desmame do seio, a troca do leite ou a alimentação com sólidos não curam a cólica. O melhor remédio é o tempo. Em alguns casos, o leite de vaca que a mãe toma pode causar cólica no bebê que está sendo alimentado no seio. Entre os especialistas, isto ainda não foi comprovado. Entretanto, se você tiver suspeitas que a cólica do seu bebê tem essa causa, faça um teste durante uma semana. Neste período, evite tomar grandes quantidades de leite de vaca e verifique se as cólicas do bebê diminuem. Porém, não se esqueça que você deve beber bastante líquido para a produção do leite. Muita gente também acha que outros alimentos, como os feijões, o repolho, o brócolis, a cebola, alho, ovos, morangos, laranja, tomate e outros cítricos, quando ingeridos pela mãe, provocam cólicas no bebê. Porém, nenhum deles tem comprovação ciêntífica. Em caso de dúvida, faça o teste: evite o alimento por alguns dias e verifique se a cólica do seu bebê diminui.
Até o momento, o que foi comprovado que passa do seu leite para o bebê, são os medicamentos, o álcool e a nicotina, portanto, sempre consulte o seu médico antes de tomar qualquer remédio e evite as bebidas alcoólicas e o cigarro. Eles poderão ser prejudiciais ao seu bebê.
Lembre-se também, que quando a criança se alimenta com o leite materno, ela pode evacuar várias vezes ao dia, sem que isto signifique doença ou problema maior.
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